quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Super Robin Hood

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       Produzido em 1966, "Super Robin Hood" (Rocket Robin Hood) foi a única produção animada de um estúdio chamado Trillium Productions em conjunto com o estúdio canadense Krantz Films, que co-produziu todos os desenhos dos Super Heróis Marvel produzidos pela Grantray-Lawrence Animation na década de 60, incluindo a primeira versão animada do Homem Aranha.


Robin Hood pilotando sua sofisticada aeronave

       Diferentemente das histórias clássicas do personagem, que se passavam nos tempos medievais, o desenho se passava em uma época futura por volta do ano 3000, em que a raça humana finalmente conquistou as fronteiras do espaço exterior; aqui, Robin Hood reaparece como um valente super-herói do espaço que vive em uma colônia terrestre situada no "Asteróide de Sherwood" (o nome foi dado como uma referência à lendária "Floresta de Sherwood"), na companhia de seu "bando de homens alegres", formado pelos arqueiros Loiro (Alan Airedale) e Ruivo (Will Scarlet), Joãozinho (Little John, que era o maior e também o mais forte do grupo), o frade gorducho e comilão conhecido como Frei Tuck (que usava seu "barrigão" nas lutas contra os bandidos), a jovem donzela Marina (Lady Marian, na versão original; namorada de Robin e também a única mulher do grupo) e um velhinho cozinheiro chamado Giles, que não tinha nenhuma força mas teimava em acompanhar o bando em suas missões pelo espaço sideral.


aqui vemos Robin Hood...


...e aqui sua namorada, Lady Marian


Robin e seus companheiros Alan Airedale, Will Scarlet, Little John, Frei Tuck e o velhote Giles


Frei Tuck, Little John e Alan Airedale, prontos para um combate

       Como nas aventuras clássicas, Robin e seu bando também roubavam dos ricos para darem aos pobres, mas viajavam pelo universo em foguetes altamente sofisticados e usavam armas construídas com uma tecnologia super avançada; os principais vilões da série eram o perverso Príncipe João e o Sinistro de NOTT, que viviam no "Asteróide de NOTT" e atuavam como tiranos intergaláticos, aprisionando várias pessoas inocentes e tratando-as como escravos.


o Sinistro de NOTT e o Príncipe João, os principais vilões da série

       Além de lutarem contra o exército do malvado Príncipe João, Robin e seus companheiros também se viam às voltas frequentemente contra perversos seres extraterrestres de diversas raças, cientistas loucos de diferentes cantos do universo, bandos de vikings e piratas intergaláticos e robôs auto-suficientes que queriam escravizar os seres humanos, além dos mais bizarros monstros espaciais.


aqui vemos o diabólico Dr. Manta, um poderoso ser extraterrestre que Robin enfrenta em uma de suas aventuras pelo universo


       O desenho é criticado por muitos por ser considerado um desenho de animação pobre, mas trata-se de um dos maiores clássicos da década de 60; cada aventura era composta por três episódios de uns seis minutos cada. No Brasil, o desenho estreou na segunda metade da década de 60 pela TV Bandeirantes, junto com os cinco desenhos dos Super Heróis Marvel (Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Namor e Hulk), a dublagem em português ficou por conta do estúdio carioca Riosom e, como nos desenhos dos Super Heróis Marvel, a narração também foi feita pelo famoso locutor esportivo Léo Batista; na década de 70, o desenho se mudou para a TV Tupi, onde foi exibido pela última vez com sua dublagem original. No começo dos anos 80, novas cópias em cores chegaram dos Estados Unidos e foram compradas pela Rede Globo, que reexibiu o desenho com uma nova dublagem feita pelo estúdio Herbert Richers, exibindo-o dentro dos programas infantis Globo Cor Especial e Balão Mágico; foi exibido pela última vez por volta de 1985 e depois desapareceu completamente.

Curiosidades

Super Robin Hood foi animado e dublado pela Trillium Productions, um estúdio de animação integrava o Guest Group - um grupo de companhias de propriedade do produtor Al Guest. Dentre os principais animadores, destacava-se Jean Mathieson, uma das primeiras animadoras, que ao lado de Guest, em 1974, formou a Rainbow Animation no Canadá e a  Magic Shadows Inc nos EUA, onde continuaram a produzir séries animadas para a TV.

Bernard Cowan era o narrador original do programa e Paul Kligman, que interpretou J. Jonah Jameson na versão animada do Homem-Aranha (1967), dublou o Frei Tuck. Len Birman, que apareceu nos filmes "O Expresso de Chicago" (Silver Streak, 1976) e Bayo (1985), fez a voz do Super Robin Hood. Len Carlson substituiu Birman como Super Robin Hood em alguns episódios da terceira temporada. Carl Banas providenciou a voz de Little John e Chris Wiggins a de Will Scarlet.

Ficha técnica

Nome original: Rocket Robin Hood
Produção: 1966-1969
Episódios: 52
Produtoras: Trillum Productions, Krantz Films, Grantray-Lawrence Animation
Emissoras no Brasil: Tupi, Globo
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Os Banana Splits

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       Produzido pela Hanna Barbera em 1968, "Os Banana Splits" foi o primeiro show em live-action do estúdio, que já era famoso pelas suas produções animadas de grande sucesso; o cenário era bem simples, imitando uma casa com um visual maluco e pra lá de psicodélico em que os móveis nada mais eram que desenhos no próprio cenário e os protagonistas eram um quarteto musical formado por quatro atores fantasiados de animais: um cachorrão engravatado e que vivia com a língua para fora que se chamava Swingo (Fleegle, no original, que era o líder da banda), um gorila muito parecido com o cantor Stevie Wonder que se chamava Bingo, um leão de óculos escuros, que tinha a boca costurada e um enorme nariz vermelho parecido com o de um palhaço, que se chamava Drooper e um elefantinho peludo e com bolinhas cor de rosa nas orelhas que se chamava Snorky.


Swingo, o atrapalhado líder da banda, que tocava guitarra


O Gorila Bingo, baterista da banda


o leão Drooper, baixista da banda


Swingo, Drooper e o elefantinho Snorky, o único que não falava e tocava teclado com a tromba (comunicava-se emitindo de sua tromba um som parecido com o de uma buzina)

       Cada show começava com uma reunião do "Clube Banana Split", que tinha início com Swingo batendo seu martelo de borracha sobre uma mesa e pedindo silêncio, daí eles abordavam os assuntos mais sem pé e nem cabeça que se pode imaginar; e o programa era cheio de outros quadros, como "A Hora da Charada" (em que Swingo fazia uma pergunta do tipo: "o que é, o que é... é amarela, deliciosa e brilha no escuro?" e Bingo respondia: "Uma banana elétrica!"), "Querido Drooper" (nesse quadro, ao lado de Bingo, Drooper respondia à perguntas tolas ao ler as cartas mandadas por expectadores imaginários, por exemplo: "Querido Drooper, se eu fizer uma boa ratoeira, farei um grande sucesso? Assinado, Inventor...", e Drooper respondia: "Caro Inventor, você fará sucesso a não ser que alguém invente um rato melhor!") e "Drooper, ponha o lixo fora!" (nesse quadro, Drooper colocava o lixo dentro de um latão que parecia ter vida própria ou ter algum tipo de criatura dentro de si, porque o lixo sempre era atirado novamente na cara do Drooper), mas o ponto alto do show eram os clipes musicais do conjunto, que apresentava ao público canções belíssimas em contraste com as trapalhadas no grupo durante os clipes, que podiam se passar em parques de diversões no meio de uma porção de crianças ou em cenários animados nos quais os Banana Splits eram introduzidos, naquele antigo processo de animação que consistia em misturar animação com atores de carne e osso; esses clipes tinham um visual realmente psicodélico, bem de acordo com a época, e eram lotados daqueles efeitos parecidos com os de um caleidoscópio, fazendo lembrar as antigas discotecas; as canções do grupo fizeram um enorme sucesso (duas que se destacam são "Wait Till Tomorrow" e "We're the Banana Splits") e foram lançados mais de um LP nos Estados Unidos.


aqui, tem início a reunião do "Clube Banana Split"...


...aqui vemos Swingo e Bingo tratando dos assuntos da reunião do clube...


... e o "troféu de caça" que enfeitava a residência dos Banana Splits era a cabeça falante de um jumento, que conversava com o grupo e morria de rir das trapalhadas do quarteto

       Os maiores "rivais" dos Banana Splits eram um conjunto musical formado por quatro garotinhas conhecidas como "Uvas Azedas"; vez por outra elas apareciam na casa dos Bananas para levarem um "presente" para o grupo, mas esses "presentinhos" geralmente eram "caixinhas de surpresas" que, quando eram abertas, davam socos da cara de um dos Bananas ou outros "agrados" desse mesmo tipo.


aqui vemos uma das "Uvas Azedas" levando um "presentinho" para os Banana Splits

       Com a estreia do show nos EUA em setembro de 1968, outras três atrações inéditas também tiveram sua estreia como segmentos do show: dois novos desenhos animados ("Os Cavaleiros da Arábia" e "Os Três Mosqueteiros") e uma série com atores de carne e osso intitulada "A Ilha do Perigo".


"Os Cavaleiros da Arábia" foi o segundo desenho da Hanna Barbera que teve como tema o mundo encantado das 1001 noites

       Em "Os Cavaleiros da Arábia", a história começa quando a antiga cidade de Baghdad é invadida pelo tirano mongol Bakhar e seu exército, liderado pelo perverso Vangore; o jovem Príncipe Turhan, mestre em acrobacias, tem seu trono usurpado e precisa fugir para não ser assassinado; durante a fuga, Turhan é salvo por um mágico gorducho chamado Farik, que transforma os dois em fumaça por alguns segundos ao dizer as palavras mágicas "Hozan Kobar!", assim eles conseguem passar através de uma fresta que os leva até o porão de sua casa; lá, Farik usa sua mágica para transformar uma mesa comum em uma "mesa voadora" e os dois fogem para o interior de uma caverna, onde são atacados por um sujeito mal-encarado, grandalhão e super forte chamado Raseem, que não gostou nem um pouco de ter sua caverna invadida; mas ao perceber que Turhan e Farik estavam fugindo do exército de Bakhar, Raseem faz amizade com a dupla e concorda em levá-los para a cidade de El-Gabal, onde a jovem Princesa Nida, prima de Turhan, era mantida prisioneira; o trio viaja para El-Gabal montado nas costas de Zazum, o pequeno burrinho de estimação de Raseem que tinha uma arma secreta: se alguém puxasse sua cauda, ele ficaria descontrolado, sairia dando fortes coices para todos os lados e depois se transformaria em um furacão, destruindo tudo a sua volta; chegando a El-Gabal, Turhan e os outros conseguem salvar Nida, que é mestre em disfarces e os usa para enganar os soldados do exército de Vangore; durante a confusão, o grupo se vê encurralado, mas são salvos por outro mágico chamado Bez, que tem o poder de se transformar em qualquer animal; dizendo a frase "Do tamanho de um elefante!", Bez se transforma em um enorme elefante e foge transportando Turhan, Nida, Farik e Raseem em suas costas, "atropelando" vários soldados de uma só vez; Zazum é apanhado, mas quando um dos soldados puxa sua cauda, ele se transforma em um furacão, derruba o restante do exército e também consegue fugir; longe dali, no interior de uma caverna, Turhan, Nida, Farik, Bez e Raseem fazem um juramento de fidelidade, comprometendo-se a livrar Baghdad do tirano Bakhar e daí por diante eles ficam conhecidos como "Os Cavaleiros da Arábia". O desenho fez um enorme sucesso e deixou muita saudade.


cena do primeiro episódio em que Raseem, Farik, Nida, Turhan e Bez percebem que cada um deles é dotado de habilidades diferentes, decidindo assim formarem um grupo para combater as forças do mal; a cena termina com todos eles unindo as mãos e o pequeno burrinho Zazum colocando sua patinha por cima

       O segundo desenho que estreou como segmento dos Banana Splits foi uma versão animada do clássico da literatura francesa "Os Três Mosqueteiros", protagonizado pelos quatro espadachins franceses D'Artagnan (o mais jovem do grupo e o único que não possuía barba), Athos (de barba e cabelos loiros, que era mestre em criar armadilhas), Porthos (de barba e cabelos ruivos, era o maior e também o mais forte do grupo) e Aramis (de barba e cabelos pretos, que sabia realizar truques de mágica), que lutavam contra os inimigos da coroa para protegerem o rei e a rainha da França; o desenho era muito "certinho" e não combinava muito com o estilo dos Bananas, mas o humor da série ficava por conta de Toulie, um garotinho loiro que era sobrinho de uma jovem criada da rainha chamada Lady Constance e vivia querendo bancar o herói, sempre se metendo em todo tipo de encrenca; Toulie usava um uniforme parecido com o dos Mosqueteiros, vivia com uma espada de madeira na mão e seu maior sonho era ser aceito entre os Mosqueteiros; tinha principalmente em D'Artagnan seu grande ídolo mas ficava furioso quando os Mosqueteiros o levavam na brincadeira e diziam que ele ainda era muito jovem para se tornar um Mosqueteiro. Uma curiosidade era que o título do desenho era "Os Três Mosqueteiros", mas havia quatro Mosqueteiros e não três.


os Mosqueteiros D'Artagnan, Athos, Porthos e Aramis...


...e aqui vemos a Lady Constance com seu endiabrado sobrinho Toulie


cena do primeiro episódio da série "A Ilha do Perigo"

       Finalmente, o terceiro segmento do show foi uma série totalmente em live-action (a primeira de apenas duas que a Hanna Barbera produziu nesse estilo, a outra foi "Korg e o Mundo Misterioso" de 1974), filmada no México e dirigida por ninguém menos que o então iniciante Richard Donner, que mais tarde viria a dirigir "filmões" como "Superman" e "Máquina Mortífera"; a história começa quando um arqueólogo chamado Dr. Irwin Hayden (interpretado pelo ator Frank Aletter da série de TV "Os Astronautas/It's About Time") está em uma pequena embarcação rumo a uma misteriosa ilha conhecida como Tubânia, na companhia de sua filha Leslie (interpretada pela atriz Ronnie Troup) e de seu jovem assistente Link Simmons, interpretado pelo ator Jean-Michael Vincent, que mais tarde protagonizou a famosa série "Águia de Fogo"; o primeiro episódio começa com Link e Leslie, em trajes de mergulho, encontrando uma porção de tesouros no fundo do oceano, enquanto o Dr. Hayden se preocupava mais em encontrar a ilha de Tubânia por ter esperanças de reencontrar seu irmão, que havia desaparecido durante uma viagem até essa ilha; prestes a chegarem em Tubânia, a embarcação é invadida por um bando de piratas liderados pelo perverso Mu-Tan (interpretado pelo ator Victor Eberg), que tomam o tesouro para eles e passam a manter Leslie e o Dr. Hayden como prisioneiros, enquanto Link consegue fugir e nada até a ilha de Tubânia, onde faz amizade com dois marinheiros náufragos que há tempos viviam naquela ilha: um homem robusto e grande conhecedor dos segredos da ilha que se chamava Morgan (interpretado pelo ator afro-americano Rockne Tarkington) e seu fiel amigo Chongo (interpretado pelo ator de origem havaiana Kim Kahana), um sujeito atrapalhado que tinha a agilidade de um macaco e não sabia falar, apenas se comunicava imitando os sons dos diferentes animais da ilha (a parte cômica da série ficava por conta desse personagem).


aqui, o Dr. Hayden e Leslie são abordados pelo bando de piratas liderados pelo perverso Mu-Tan

       No decorrer dos episódios, Link, Morgan e Chongo conseguem resgatar o Dr. Hayden e Leslie e levá-los até a ilha, mas além de precisarem lutar contra os piratas, também se vêem às voltas com uma perigosa tribo de índios canibais conhecida como "Os Homens-Esqueletos", além de terem que enfrentar terremotos e outros perigos da ilha; no final da série, o Dr. Hayden fracassa em sua missão quando descobre que seu irmão já estava morto há tempos e retorna ao continente com Link e Leslie, mas Morgan e Chongo dizem não fazerem mais parte da civilização e optam por permanecerem na ilha; cada episódio durava em torno de cinco minutos e dois deles eram exibidos em cada show dos Banana Splits. Para que a série ficasse bem de acordo com o público infantil e adolescente, as brigas começavam sérias mas terminavam em pastelão.


Chongo, Leslie, Link e Morgan em mais uma cena da série "A Ilha do Perigo"

       Cada show original dos Banana Splits tinha aproximadamente 45 minutos de duração e cada um deles exibia um episódio dos "Cavaleiros da Arábia", um dos "Três Mosqueteiros" (cada desenho tinha dez minutos de duração) e dois episódios da "Ilha do Perigo", além dos diversos quadros com os próprios Banana Splits e dos dois clipes musicais do conjunto que eram exibidos em cada show, entre um segmento e outro. Vez por outra, aparecia de surpresa em um dos shows um outro desenho chamado "Microaventuras", um desenho que tinha apenas cinco minutos de duração e trazia as aventuras de um cientista chamado Professor Carter com seu casal de filhos adolescentes, Mike e Jill; o Professor Carter possuía no quintal de sua casa um aparelho que ele chamava de "Micro-Redutor", que lhes permitia encolher até ficarem do tamanho de um inseto, assim eles viviam diferentes aventuras a bordo de um pequeno jipe; foram produzidos apenas quatro episódios desse desenho, e apenas em quatro shows dos Banana Splits eles foram exibidos no lugar de um dos clipes musicais dos Bananas; no primeiro episódio eles visitam um formigueiro, no segundo eles estão no deserto com a missão de encontrarem um microchip para o governo, no terceiro eles vivem uma aventura no quintal de sua própria casa que torna-se uma verdadeira "selva" para eles, para que Jill pudesse fazer uma pesquisa escolar sobre entomologia, e no último eles vão até um pântano para estudar a vida e o comportamento das rãs.


de todos os desenhos da Hanna Barbera, "Microaventuras" foi o que teve o menor número de episódios produzidos

       No Brasil, o show estreou pela TV Tupi em 1970 mas em 1972 mudou-se para a TV Bandeirantes, que exibiu o show nas tardes de sábado até 1984, quando o mesmo foi cancelado devido à estreia do programa "Clube do Bolinha", que passou a ocupar todas as tardes de sábado da emissora. Em 1986, a TV Bandeirantes voltou a exibir apenas os desenhos "Os Cavaleiros da Arábia" e "Os Três Mosqueteiros" como atrações do programa infantil TV Criança; na década de 90, o canal a cabo Cartoon Network reexibiu o show, porém com uma abertura editada, diferente da original e cada show também foi editado em dois shows diferentes de 20 minutos cada, assim os de número ímpar continham um episódio dos "Cavaleiros" e os de número par continham um episódio dos "Mosqueteiros", passando a haver apenas um episódio da "Ilha do Perigo" e um clipe musical em cada show; o show foi ao ar pela última vez no Brasil pelo antigo canal a cabo Boomerang por volta de 2003, mas reapareceu completamente fora de ordem e os episódios da "Ilha do Perigo" não foram exibidos. A dublagem em português ficou por conta do estúdio carioca TV Cinesom.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Batman

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       Produzida pelo estúdio "Greenway Productions" para a 20th Century Fox em 1966, a série "Batman" fez um enorme sucesso entre os fãs do clássico personagem das histórias em quadrinho, apesar de tratar-se mais de uma série cômica do que propriamente de uma série de aventura, mas por incrível que pareça, as histórias eram muito mais fiéis aos quadrinhos do que os filmes recentes com o personagem.


o milionário Bruce Wayne e seu jovem pupilo Dick Grayson

       A série foi estrelada pelos atores Adam West e Burt Ward e teve três temporadas; Adam West era um tanto quanto "fora de forma" para fazer o papel de Batman, mas era justamente esse fator que dava o maior humor para a série, mostrando um Batman "gorducho" e com um traje ridículo recebendo ordens sérias do Comissário Gordon (interpretado pelo ator Neil Hamilton) e do Chefe O'Hara (interpretado pelo ator Stafford Repp) para lutar contra a legião de criminosos que invadiam a cidade fictícia de Gotham City; já o ator Dick Grayson ficou perfeito no papel de Robin, embora um tanto quanto afetado com aqueles seus inesquecíveis bordões: "Santa tempestade!" ou "Santos arranha-céus, Batman!", bordões que fizeram grande sucesso entre a criançada da época e mais tarde foram copiados nas versões animadas do personagem, tanto nas duas versões animadas da Dupla Dinâmica que o estúdio Filmation produziu quanto nas diferentes versões dos Superamigos.


a Dupla Dinâmica pronta para mais uma missão

       Bruce Wayne era um milionário que vivia em uma luxuosa mansão na companhia de seu jovem pupilo Dick Grayson e do seu velho e fiel mordomo Alfred (interpretado pelo ator Alan Napier), a única pessoa que conhecia a identidade secreta da dupla; no subterrâneo da mansão situava-se a Bat-Caverna, um tipo de laboratório secreto onde Bruce Wayne criava os mais incríveis apetrechos tecnológicos que ele usava no combate ao crime, e também servia de esconderijo para o incrível Bat-Móvel, um veículo cheio de truques que era de grande serventia para a dupla durante as missões; nos "cintos de utilidades" que Batman e Robin usavam, havia armas e apetrechos tecnológicos dos mais variados tipos, desde bumerangues e cordas com ganchos nas pontas que lhes permitiam escalar paredes de edifícios até compartimentos de raio laser que serviam para libertá-los de diversos tipos de armadilhas.


Batman e Robin no interior da Bat-Caverna...


...e aqui, a bordo do Bat-Móvel

       Os principais vilões da série eram o Coringa (interpretado pelo ator Cesar Romero), o Pinguim (interpretado pelo ator Burgess Meredith), o Charada (interpretado pelo ator Frank Gorshin) e a Mulher-Gato, que foi interpretada por três atrizes diferentes, uma em cada temporada: a primeira e também a mais conhecida foi a atriz e modelo Julie Newmar, que interpretou a vilã na primeira temporada; na segunda ela foi interpretada pela atriz Lee Meriwether e na última temporada ela foi interpretada pela atriz Eartha Kitt; entre os vilões secundários havia o Sr. Frio, o Cabeça de Ovo (interpretado pelo ator Vincent Price) e o engraçadíssimo Rei Tut (interpretado pelo ator Victor Buono), um professor de egiptologia que vez por outra "encarnava" a personalidade do lendário Rei Tut do antigo Egito e dava o maior trabalho para a Dupla Dinâmica.


a Mulher-Gato, o Charada, o Pinguim e o sarcástico Coringa, os principais vilões da série

       Na terceira e última temporada da série, Barbara Gordon, a filha do Comissário Gordon, muda-se para Gotham City, onde começa a trabalhar como uma simples bibliotecária, mas ninguém sabe, e nem mesmo a própria Dupla Dinâmica, que Barbara é a alter-ego da heroína "Batgirl", uma versão feminina do homem-morcego que passa a ajudar os heróis em suas missões, mas sem revelarem suas identidades secretas.


Barbara Gordon, a Batgirl, foi interpretada pela atriz Yvonne Craig...


...que, antes da série, foi coadjuvante em diversos filmes, inclusive ao lado do Elvis Presley


Batman, Robin e Batgirl

       A série foi produzida pelo mesmo estúdio que "O Besouro Verde", série protagonizada pelos atores Van Williams e Bruce Lee, e a dupla chegou inclusive a aparecer em dois episódios do Batman; nas duas primeiras temporadas, cada episódio terminava mais ou menos assim: "conseguirão Batman e Robin escaparem dessa terrível armadilha? Não percam o próximo episódio nessa mesma Bat-hora! Nesse mesmo Bat-canal!", isso porque geralmente cada aventura era dividida em dois episódios, mas na terceira temporada (produzida em 1968), cada aventura passou a ser restrita a apenas um episódio; no Brasil, a série estreou pela extinta TV Tupi na segunda metade da década de 60 e a dublagem original foi feita pelo estúdio paulista Odil Fonobrasil; essa primeira dublagem foi perdida em um incêndio, mas logo depois os mesmos episódios foram redublados pelo estúdio AIC/SP (o que parece ter sido o primeiro trabalho de redublagem no Brasil); já a segunda temporada foi dublada originalmente pela AIC/SP e a terceira pelo estúdio carioca TV Cinesom, o que fez com que as vozes de todos os personagens mudassem completamente.


uma foto recente de Burt Ward e Adam West

       Após sua exibição na TV Tupi, a série foi reprisada por diversas emissoras de TV do Brasil e também pelos canais a cabo FOX, FOX Kids e mais recentemente pelo canal TCM, sendo cultuada até os dias de hoje por uma legião de fãs.
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Models

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Models (ou Modelos como foi exibida pelo TeleUno) é uma spin-off de Melrose que aborda o mundo cruel das modelos da alta moda. Linda Gray (Sue Ellen, Dallas) interpreta Hillary Michaels, a mãe alienada de Amanda Woodward (Heather Locklear, Melrose) que é a proprietária, presidente e Chefe Executiva da Models Inc., uma prestigiada agência de modelos de Los Angeles. A personagem apareceu brevemente nos últimos episódios da segunda temporada de Melrose, a fim de configurar a spin-off que viria a ser Models.


Hillary é implacável e administra sua companhia com um punho de ferro (embora ela se ature sua empregada alcoólica, Sarah Owens). A série tinha todos os ingredientes de sucesso – seduções, chantagem, calúnia, perseguição, assassinato e traição, mas não vingou e foi cancelada na primeira temporada (29 episódios). Models não é o primeiro show sobre modelos. Três outras tentativas também falharam: Love That Jill (1958), Paper Dolls (1984) e Living Dolls (1989).


Models_#15. Clash of the Super Vixens por Ranger Sombra

Ficha

Título Original: Models Inc.
Produção: 29/06/1994~06/03/1995
Episódios: 29
Produtora: Fox
Criação: Charles Pratt, Jr. e Frank South
Elenco: Linda Gray (Hillary Michaels), Emma Samms (Grayson Louder), Gracelle Beauvais (Cynthia Nichols), Heather Medway (Stephanie Smith), Cameron Daddo (Brian Peterson), Cassidy Rae (Sarah Owens), Kylie Travis ( Julie Dante), Carrie-Anne Moss (Carrie Spencer), Kaela Goldsmith (Kristy), David Goldsmith (Eric Dearborn), Teresa Hill (Linda Holden).
Emissoras no Brasil: Rede Globo (Sessão Aventura) e TeleUno

Fontes:
Share TV
Wikipedia
TERRACE, Vincent. Encyclopedia of Television Shows, 1925 through 2007. 5470 - Models Inc., pag. 1019.
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Marte, o Menino Biônico

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Concebido originalmente como um remake ou seqüência da série animada anterior Astro Boy (1963-1966), Jetter Mars foi exibido na Fuji Television Network em 1977, contando com um total de 27 episódios.


Enredo

No ano de 2015, Dr. Yamanoue, o Ministro da Ciência, dedica-se a construir o robô mais forte do mundo. Apesar de construído à imagem de um menino, Dr Yamanoue planeja que o robô se torne um poderoso guerreiro para ser usado para proteger o Japão. Mas, mesmo que fisicamente o robô beire a perfeição, sua inteligência artificial tem uma falha no projeto original. Incapaz de consertar essa falha, Dr. Yamanoue pede a seu velho amigo, Dr. Kawashimo, que corrija a inteligência artificial para ele. Dr. Kawashimo aceita e consegue corrigir o problema.

Dr. Kawashimo, acompanhado por sua filha robô Miri, visita o Ministério da Ciência para assistir ao nascimento do novo robô, batizado de Marte (Jetter Mars) por Dr. Yamanoue, como o Deus Romano da Guerra.

Após seu nascimento, Marte tem dificuldade de compreender a diferença entre certo e errado. Piorando a situação, Dr. Yamanoue e Dr. Kawashimo tem opiniões conflitantes sobre como marte deveria ser criado. Por um lado, Dr. Kawashimo acredita que Marte deveria aprender compaixão porque, na sua opinião, ter um coração é tão importante para os robôs quanto para os humanos. Por outro lado, Dr. Yamanoue acredita que robôs são úteis apenas se usados para propósitos militares.

No decorrer da série, Marte encara uma variedade de situações e, com a ajuda de seus colegas de escola e amigos, aprende a importância da compaixão e da simpatia.



O que você deveria saber

Embora muitos considerem Marte simplesmente uma cópia de Astro Boy, a estória é muito mais complexa.

Em 1977, Tezuka querendo continuar seu trabalho em animação, aceita um emprego como diretor no estúdio Toei Animation. Ele originalmente propôs uma série chamada Mighty Mars como um remake e/ou seqüência da versão dos anos 1960 de Astro Boy. A Toei gostou da idéia e viu nela uma série comemorativa ao 30º aniversário de Tezuka na atividade (iniciado com seu manga de 1947, 新寳島 - A Nova Ilha do Tesouro). Contudo, já que a Mushi Productions declarou falência em 1973 e os direitos de Astro Boy foram para sua empresa patrocinadora – Meiji Seika Kaisha, Ltd. – um remake oficial não poderia ser feito nestas circunstâncias.

Desta forma e, principalmente, para distanciar a obra de qualquer questão de direitos autorais com a Meiji Seika Kaisha Ltd., o título do anime foi alterado de Mighty Mars para Jetter Mars e o tema principal da série acabou focando o crescimento pessoal e o desenvolvimento moral de Marte ao invés da luta de Astro Boy para criar um mundo onde robôs e humanos poderiam viver pacificamente juntos. Ainda assim, eram notáveis algumas similiradidades que permaneceram entre as duas séries. Mari Shimizu, a dubladora original de Astro Boy dublou Jetter Mars, e Hisashi Katsuta (Dr. Ochanomizu – o cientista que restaura Astro Boy depois que Dr. Tenma o abandona) foi contratado para dublar Dr. Kawashimo. Ademais, o design dos personagens no geral é uma homenagem a Astro Boy.

Apesar do envolvimento de Tezuka no desenvolvimento inicial da série, ele não estava envolvido na direção dos episódios propriamente ditos. Toei Animation colaborou com a Madhouse e Marte é uma co-produção. Como resultado, o show foi trabalhado por muitos dos ex-funcionários da Mushi, que costumavam trabalhar para Tezuka. Akio Sugino foi o supervisor de character design e animação, e ajudou os animadores da Toei na concepção dos personagens para se enquadrarem no estilo de Tezuka.

Rintaro foi contratado como o diretor chefe de Marte, marcando seu primeiro trabalho de direção na Toei. O relacionamento entre Rintaro e a Toei o levaria a dirigir outros anime como Capitão Harlock e a Nave Arcádia (宇宙海賊キャプテンハーロック, 1978) e dois filmes de Galaxy Express 999 (1979 e 1981).

Considerado um sucesso mediano, o público teve uma recepção relativamente fria à reformulação e queria o mesmo Astro Boy dos anos 1960. Isso e a combinação de micro-diretor na Toei Animation levaram Tezuka a perder o interesse e abandonar o projeto após 27 episódios. Anos depois, após recuperar os direitos autorais de todos os seus personagens, Tezuka decidiu revisitar Astro Boy (1980-1981) – desta vez em cores, novamente sem compromissos. A série da Tezuka Productions foi um sucesso, ficando no ar por duas temporadas num total de 52 episódios.

The Last Mystery of the 20th Century

Marte até hoje não teve qualquer spin-off ou remake. Mas, fez uma recente aparição em The Last Mystery of the 20th Century (手塚治虫が消えた!?20世紀最後の怪事件~鉄腕アトムの名推理!- um especial em que Tezuka está numa mansão com todas suas criações e após seu desaparecimento, os personagens começam a procurá-lo). Ele também fez uma participação especial no jogo Game Boy Advance Game, Astro Boy: The Omega Factor. Em março de 2009, Jetter Mars foi lançado em DVD no Japão pela Avex.



Marte, O Menino Biônico - Episódio 01 por Ranger Sombra

Ficha:


Título Original: ジェッターマルス,  Jettā Marusu
Produção: 03/02/1977~15/09/1977
Episódios: 27
Produtora: Toei Animation
Emissora no Brasil: Rede Record

Fontes:
Tezuka in English
Wikipedia
Nikozon
Yes Asia
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Pega Ladrão

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Pega Ladrão é uma série de curta duração que foi exibida em 1991 pela CBS. O show conta a estória do ex-ladrão de jóias e gatuno, Tommy Logan, que, depois de cumprir três anos na prisão, está em liberdade condicional e aceita uma oferta para se tornar o chefe de segurança da elegante rede Palace Hotel.


Houve duas razões para essa oferta um tanto incomum. Uma delas foi que Logan anteriormente já havia obtido sucesso em roubar a clientela da alta classe da rede Palace, e, assim, pensou-se que ele saberia como evitar que outros fizessem o mesmo. E, a outra foi que Tommy era o filho ilegítimo do proprietário da rede, Arturo Taft, embora Taft não revele isso a Logan.


O show centrava principalmente em torno da relação de trabalho entre Logan e sua novo chefe, Christy Cooper, a vice-presidente de Relações Públicas da rede de hotéis. Em cada episódio, Logan e Cooper viajavam para um hotel numa cidade diferente onde Logan ajudaria a evitar alguns desastres usando métodos peculiares e questionáveis, deixando Cooper varrer as conseqüências. A série foi retirada da programação da CBS após a exibição de apenas três episódios.




Pega Ladrao por Ranger Sombra

Ficha

Título Original: Palace Guard
Produção: 18/10/1991~01/11/1991
Episódios: 09 (06 inéditos nos EUA)
Produtora: Stephen J. Cannell Productions, CBS
Criação: Stephen J. Cannel
Elenco: D.W. Moffett (Tommy Logan), Marcy Walker (Christy Cooper),  Tony Lo Bianco (Arturo Taft) Emissora no Brasil: Globo, Sessão Aventura

Fonte:
Wikipédia
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