terça-feira, 27 de outubro de 2015

As Aventuras de Teddy Ruxpin

1 comentários

As Aventuras de Teddy Ruxpin é uma série animada baseada no urso de pelúcia animatrônico criado por Ken Forsse e distribuído pela fabricante de brinquedos Worlds of Wonder. Foi produzida para a televisão pela DiC com a Atkinson Film-Arts usando alguns dos mesmos atores que trabalharam na série de áudio books (livros e fitas k7) produzidas para o brinquedo. Embora algumas das estórias da série de TV fossem adaptadas dos livros, muitas eram originais e expandiram significativamente o universo do personagem. Merece destaque o fato que a maioria dos 65 episódios da série eram, em sua maioria, serializados, ao contrário dos tradicionais episódios fechados das animações da época.



Nos Estados Unidos, a série foi transmitida em syndication pela LBS Communications. Hoje, todos os direitos de distribuição internacional são propriedade da DLT Entertainment de Don Taffner.
O desenho narra as aventuras do jovem Teddy Ruxpin que deixa seu lar na ilha de Rillonia, ao lado do seu melhor amigo Grubby, para seguir um mapa antigo que os leva de encontro a uma coleção de cristais no continente Grundo. Com a ajuda de seu novo amigo Newton Gimmik, Teddy e Grubby descobrem os poderes mágicos do que se revela ser um tesouro ancestral, bem como uma organização, que planeja usá-los para o mal, conhecida como M.A.V.O. (abreviação de Monsters and Villains Organization). Ao longo do caminho, Teddy descobre a história há muito perdida de sua espécie e pistas do paradeiro de seu pai desaparecido.

Em meados de 1986, a Atkinson Film Arts de Ontário, Canadá, foi contratada para co-produzir (com a Worlds of Wonder, Alchemyll e DiC) uma série animada de 65 episódios baseada nos personagens. A série surgiu após uma tentativa anterior de produzir uma versão live-action que se revelou difícil e cara. Atkinson ficou encarregado da animação principal e escalar o elenco. Das antigas vozes associadas a Teddy Ruxpin, apenas Phil Baron (Teddy) e Will Ryan (Grubby) viajaram até o Canadá para continuar a fazer parte do elenco, a maioria dos demais personagens foi substituída por dubladores canadenses. Originalmente, a série teria mais episódios, mas devido a problemas econômicos na Worlds of Wonder (principal parceiro financeiro da série) um segundo lote de episódios não foi produzido, embora a Worlds of Wonder ainda detenha os direitos de propriedade. Permanece o interesse entre os proprietários de Teddy Ruxpin e a comunidade de fãs para que se continue a história iniciada na série animada, que encerrou seus 65 episódios numa espécie de gancho para a próxima temporada.


.:: Personagens Principais ::.

Teddy Ruxpin: um jovem Illiop (cerca de 15 anos) cujo pai desapareceu quando ele era criança. Ele chega a Grundo para seguir um mapa do tesouro. Como os demais Illiops, ele é gentil e amigável. Ele ama aventura, conhecer novas pessoas e viver novas experiências.

Grubby: um octopode com aproximadamente a mesma idade de Teddy. Eles são grandes amigos. Conhecido por seu grande apetite, ele gosta de cozinhar e comer ensopado de raiz (que geralmente não tem gosto bom para as outras pessoas). Apesar de não ser o mais bravo ou o mais esperto dos amigos de Terry, ele está sempre ao seu lado.

Newton Gimmick: um inventor careca com um sério problema de gagueira e uma definição ampla e questionável de “ciência”. A maioria das suas “invenções” ou não funcionam ou não serve para nada. Um pouco distraído, ele geralmente é chamado simplesmente de Gimmick (chafariz, em inglês).

Ficha técnica

Título original: The Adventures of Teddy Ruxpin
Produção: 14/09/1987~11/12/1987
Episódios: 65
Produtora: Atkinson Film-Arts, DIC Entertainment

Fontes:
Leia Mais...

domingo, 18 de outubro de 2015

Estórias para Lembrar (Stories to Remember)

0 comentários


Estórias para Lembrar (Stories to Remember) é uma série de animações baseadas em livros infantis, com astros do cinema narrando e dublando as vozes. Compositores famosos também participaram do trabalho. Músicas por Stewart Copeland (The Police), Rob Hyman e Eric Bazilian (Time After Time, One of Us), o vencedor do Grammy Jason Miles, Michel Rubini (Tubular Bells) e uma orquestra conduzida por Ernest Troost. Série vencedora de vários prêmios: Parent’s Choice, Action For Children’s Television, Coalition for Quality Children’s Television, American Library Association e outros.

1. A RAINHA DA NEVE (The Snow Queen, 1982)

Versão animada do conto de Hans Christian Andersen sobre uma garota que deve resgatar seu amigo que está aprisionado no palácio de gelo da Rainha da Neve. O conto de Andersen serviu de inspiração para o 53º filme animado da Disney: Frozen - Uma Aventura Congelante (Frozen, 2013).
Narração: Sigourney Weaver.

2. A ARCA DE NOÉ (Noah's Ark, 1992)

Adaptação do livro infantil de Peter Spier que narra o conto do homem que ouvindo a palavra do Senhor, protege sua família e um casal de cada animal, não importa quão pequeno seja, de um imenso dilúvio.
Narração: James Earl Jones.

3. A BELA E A FERA (Beauty and the Beast, 1991)

"Conto de Fadas Francês [...], originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740, tornou-se mais conhecido em sua versão de 1756, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, que resumiu e modificou a obra de Villeneuve." (Wikipédia)

A estória é conhecida: Bela, filha de um comerciante que acidentalmente ofendeu uma Fera horrível, aceita viver com a Fera por toda a vida para salvar a vida do seu pai. Por fim, a bondade e a beleza de Bela amolecem o coração da Fera e um milagre acontece: a Fera era na verdade um belo príncipe aprisionado naquele exterior coberto de pêlos.
Narração: Mia Farrow, que também fez a voz de todos os personagens.

4. PEGASUS (Pegasus, 1990)

Diretamente da mitologia grega, as façanhas do cavalo alado Pégasus: seu nascimento, sua batalha contra a Quimera e sua transformação em constelação.
Narração: Mia Farrow.

5. MERLIN E OS DRAGÕES (Merlin and the Dragons, 1991)

Adaptado de uma estória da escritora Jane Yolen. Conta a estória do jovem Arthur que não compreende porque puxar uma espada de uma pedra o qualifica para reinar. O Velho Merlin conta-lhe uma história de sua infância, quando aprendeu pela primeira vez a confiar em si mesmo: uma história de combate a dragões, lutas contra exércitos e sonhos proféticos de um jovem garoto. A história de Merlin inspira confiança no jovem Arthur.
Narração: Kevin Kline.

6. OS CISNES SELVAGENS (The Wild Swans)

Mais um conto de Hans Christian Andersen: Princesa Elise cruza o oceano para resgatar seus irmãos que foram transformados em cisnes selvagens pela rainha malvada que a expulsou de casa no passado.
Narração: Sigourney Weaver.

Fontes:
Alibris
Rotten Tomatoes
Hulu
Wikipédia: A Bela e A Fera
Leia Mais...

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Agente Gelão e Número Um

3 comentários

Agente Gelão (Cool McCool) foi uma série animada exibida na NBC entre 1966 e 1969 com três segmentos por show, totalizando 60 segmentos. Foi criada por Bob Kane - o criador de Batman e Gato Corajoso e Rato Minuto - e produzido pela Al Brodax para a King Features.

Tirando proveito da popularidade do gênero de super-heróis e das aventuras de espionagem de James Bond, Agente Gelão apresentava as aventuras de um espião vestindo um casaco Trench Coat que - como na série contemporânea Agente 86 (Get Smart) - derrotava vilões apesar de ser comicamente inepto. Os vilões incluiam Rattler, Hurricane Harry, Greta Ghoul, o Coruja (Owl), Jack-In-The-Box e Dr. Madcap. O chefe de Gelão era conhecido como Número Um, e sua face nunca foi vista na tela; apenas seus braços e um charuto ficavam visíveis por trás de sua cadeira (uma referência a outro show de espionagem contemporâneo - The Prisoner [1967] -, que apresentava um espião à procura do Número Um, o chefe da "Vila", a prisão para onde ele foi sequestrado e mantido cativo). A secretária de Número Um era Friday, uma garota triste que tinha uma paixão platônica pelo agente secreto. Gelão tinha três frases marcantes: "Perigo é comigo mesmo!"; "When you're right, Number One, you're right" e (após quebrar alguma coisa) "Isso nunca mais acontecerá".

Da esquerda para direita: Tom, Dick e Harry McCool.

O show também apresentava um segmento ao estilo Guardas Keystone (Keystone Kops, policiais atrapalhados dos filmes mudos) com as aventuras do pai de Gelão, Harry McCool, um policial uniformizado, presumidamente ocorridas décadas antes da época de Gelão. Harry era auxiliado por seus irmãos Dick e Tom. Somente 20 episódios de Harry McCool foram feitos, cada um intercalado entre dois episódios de Cool McCool.

O desenho foi reexibido pelo canal Boomerang com uma nova dublagem, onde o título original Cool McCool foi mantido.



Ficha Técnica

Título Original: Cool McCool
Produção: 10/09/1966~30/08/1969
Episódios: 20 x 3 (60 segmentos)
Produtora: NBC

Fontes:
Wikipédia
Blog Existindo na Existência
Filmoteca do Lorde Velho
Leia Mais...

sábado, 3 de outubro de 2015

Preserve seu VHS

4 comentários


VHS, esse é o termo. Considero o VHS a verdadeira máquina do tempo. Muitas preciosidades foram preservadas e se encontram disponíveis até hoje com colecionadores, graças a esse formato de mídia.

Bom, as coisas evoluem, é fato. O DVD chegou e superou o VHS. Nesse mês, deparei-me com vídeos postados no Youtube e Dailymotion, de materiais lançados em VHS que se não fossem compartilhados nesses canais de streaming, poderiam ter se perdido. E vi também muitos comentários do tipo: “eu tenho isso ou aquilo, mas não tenho como passar pra DVD, não tenho mais o aparelho, nem sei se funciona, a fita se perdeu.”

Então, venho aqui, tentar uma forma de preservar todo esse material. A conversão não é um processo fácil para todos nem acessível. E quando se encontra local especializado, pode ser caro. Pode não se ter o cuidado e carinho que a conversão pede; não se tratar adequadamente o áudio e/ou sua limpeza/retirada de ruídos.

Assim, como forma de ajudar a preservação, quem se interessar, entre em contato. Quem sabe pode haver alguma raridade ai, esquecida num VHS e eu possa realizar a conversão. Você envia a fita, eu converto e devolvo o material ou podemos postar num site de vídeo para que mais pessoas se alegrem com aquela sua preciosidade perdida aí, ou talvez, até condenada ao esquecimento.

Contato: rangersombra2000@gmail.com

Veja um exemplo de um material preservado via aquisição de VHS:


Leia Mais...

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dog City

2 comentários

Dog City foi veiculada originalmente como um telefilme de 39 minutos, exibida em 1989 como um episódio de The Jim Henson Hour, apresentando os personagens como bonecos. Em Dog City: The Movie, Ace Yu herda um bar-restaurante chamado Dog House após a morte de seu Tio Harry e é ameaçado pelo chefe do sindicato criminoso, Bugsy - responsável pela morte do Tio Harry -, a contribuir financeiramente para receber proteção. Recusando-se a pagar ou enfrentá-lo, Bugsy sequestra Colleen, interesse amoroso de Ace. Há perseguições de carro, tiros e patinhos de borracha envolvidos na confusão. No final, Ace derrota Bugsy e conquista a garota.

Dog City, a série animada, foi produzida pela Nelvana Limited e Jim Henson Productions, exibida pela FOX entre 1992 e 1994. O show continha tanto animação pela Nelvana, e bonecos pela Jim Henson Productions. Esta foi a primeira série animada de Jim Henson depois de Muppet Babies e Fraggle Rock, a Rocha Encantada (lançada em vídeo no Brasil pela VTI Network).


A porção animada do show apresentava um detetive particular canino chamado Ace Hart. A porção "Muppet" do show focava-se nas interações entre Ace Hart e seu desenhista Eliot Shag (que, como Ace, é um Pastor Alemão). Eliot ilustrava as estórias enquanto Ace mergulhava nas aventuras, ocasionalmente quebrando a barreira da quarta dimensão para falar com Eliot sobre os vários problemas com a estória. Num episódio, Eliot chega a entrar em Dog City e une-se a Ace para solucionar um mistério.


Uma piada recorrente era que muitos dos personagens no desenho eram baseados nos moradores do edifício de Eliot. O bulldog chefe do crime, "Bochechão Vilão" (Bugsy Vile) foi inspirado no bulldog ranzinza Bruno, síndico do prédio. Rosie, o interesse amoroso de Ace era baseada na paixão platônica de Eliot, sua vizinha Colleen e assim por diante. Os personagens Muppet não tinham ciência disso. No primeiro episódio, Bruno pergunta a Eliot como um perdedor como ele criou um grande personagem como Bugsy.

A série mais tarde incluiu segmentos de outros shows em que Eliot trabalhou, apresentando esquetes com os protagonistas de Dog City e uma série de super-herói estrelando Watchdog, uma paródia do Batman.



Ficha técnica

Título original: Dog Dity ou Jim Henson's Dog City
Produção: 26/09/1992~26/11/1994
Episódios: 31
Produtora: Nelvana Limited, Jim Henson Productions
Emissora no Brasil: Globo, TV Colosso

Fonte
Wikipédia - english
Leia Mais...

sábado, 15 de agosto de 2015

Beany e Cecil

1 comentários


Beany e Cecil foi uma série animada criada por Bob Clamplett para a rede ABC. O desenho era baseado no show de fantoches Time for Beany, que Clampett produziu para a Paramount Pictures no início de 1949. Em seu formato original com fantoches de mão, o show transmitia um maior sentido de comunicação pessoal do que a série animada que se seguiu. Os fantoches eram muito lucrativos e com bons resultados nas vendas.

Junto com Os Jetsons e Os Flintstones foi uma das três primeiras séries coloridas na rede ABC (embora a temporada inicial tenha sido transmitida originalmente em P&B, já que a ABC só passaria a exibir programas coloridos a partir de setembro de 1962).

História



Beany e Cecil foi criada pelo animador Bob Clampett após sua saída da Warner Bros., onde ele dirigiu curtas animados. Clampett teve a idéia de Cecil quando ainda era criança, após ver a metade superior do dinossauro que fugia nadando nas cenas finais do filme mudo "O Mundo Perdido" (The Lost World, 1925)


Clampett originalmente criou a série como um show de fantoches intitulado Time for Beany, transmitido de 28 de fevereiro de 1949 até 1954. Time for Beany contava com os talentos dos veteranos dubladores Stan Freberg como Cecil e Dishonest John; e Daws Butler como Beany e Uncle Captain. Em 1959, Beany e Cecil ganharam uma versão animada através do estúdio de Clampett, Snowball Productions: "Beany & Cecil Meet Billy the Squid" que foi exibida nos cinemas canadenses (distribuída pela United Artists). Curiosamente, nesse episódio Uncle Captain usa orelhas de Mickey Mouse.


Em 1962, a ABC encomendou uma série semanal transmitida em horário nobre, como "Matty's Funnies with Beany & Cecil".  "Matty" refere-se a Matty Mattel, mascote da Mattel, patrocinadora do show. Freberg e Butler não reprisaram seus papéis. Os personagens de Clampett substituíram os desenhos Gasparzinho (Casper the Friendly Ghost) e Tininha (Little Audrey) da Famous Studios, entre outros que também compunham o pacote de atrações do Matty's Funday Funnies.


Após 1962, os 26 programas (totalizando 78 desenhos) foram reprisados nas manhãs de sábado nos cinco anos que se seguiram. Os desenhos apresentavam Beany, um menino, e Cecil a Serpente-Marinha embarcando numa infinidade de aventuras, muitas vezes para descobrir civilizações e artefatos antigos. Essas aventuras eram repletas de palhaçadas e trocadilhos com desenhos animados.


Antes da série animada, mas simultaneamente com o show de marionetes, Clampett criou uma série de comic-books das aventuras de Beany e Cecil para a Dell Comics, publicada de 1951 a 1954, com desenhos de Jack Bradbury.

Em 1984, Clampett faleceu em Detroit, Michigan, aos 70 anos vítima de um ataque cardíaco. Em 1988, o show foi revivido como The New Adventures of Beany and Cecil pela DiC Entertainment. Somente oito episódios foram produzidos e dirigidos por John Kricfalusi, sendo que apenas cinco foram exibidos. Kricfalusi mais tarde ficaria famoso pela criação de The Ren and Stimpy Show.



Beany e Cecil [Dublagem Clássica] por Ranger Sombra

Ficha técnica

Título original: Beany and Cecil
Produção: 06/01/1962~28/06/1969
Episódios: 26 (3 episódios por programas, total = 78)
Produtora: ABC Network
Emissoras no Brasil: Sbt, Record, TV Corcovado

Fonte:
Wikipédia - English
Wikipédia - Portuguese
Retro Robot Review
TV.Com
TV.IV
Rarebit
Toonopedia
Leia Mais...

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Smokey, Guarda Florestal

6 comentários

O Urso Smokey apareceu pela primeira vez em 1944, num cartaz desenhado por Albert Staehle para uma campanha publicitária do Serviço Florestal dos EUA. O Smokey original tinha garras e um focinho pontudo. Mais tarde, em 1946, Rudy Wendelin, um ilustrador nascido no Kansas, suavizou e humanizou as feições de Smokey, removendo as garras e arredondando o nariz, tornando o personagem mais atraente para as crianças, a quem muitas das campanhas de prevenção eram dirigidas. Wendelin se destaca por ter feito pinturas de Smokey por mais de 20 anos.


Em 1950, Smokey acabou por se tornar de carne e osso quando o público se apaixonou por um filhote de urso com queimaduras encontrado no incêndio florestal na Lincoln National Forest, Novo México. O filhote foi adotado pelo National Zoo em Washington e, imediatamente, se transformou num sucesso com o público. Quando o Smokey original faleceu em 1976, ele foi substituído pelo Little Smokey (falecido em 1990).

O verdadeiro Smokey, quando filhote.

Com sua frase: “Só você pode prevenir incêndios florestais”, Smokey estrela o desenho “The Smokey Bear Show” com animação da Toei Co., que mostra sua luta para preservar as florestas e seus habitantes contra incêndios. Exibida entre 1969-1970, às 8:30 na rede americana ABC, não obteve boa audiência, ficando em terceiro lugar, atrás de “A Turma do Pernalonga” (The Bugs Bunny/Road Runner Hour) na CBS e “Faísca e Fumaça” (The Heckle and Jeckle Cartoon Show) na NBC.

Smokey vivia uma vida pacífica na floresta, ao lado de seus vizinhos Bessie (porca), Freddie (gambá), Bennie (coelho), Gabby (leão da montanha), Prefeito Owl (coruja), Floyd (raposa), Hiram (serpente) e Grizzly (primo de Smokey). Juntos, eles ensinavam uns aos outros e divertiam-se dando boas risadas. Smokey estava sempre alerta contra incêndios, porque alguns de seus amigos nem sempre eram tão cuidadosos. Mesmo quando não abordava segurança contra incêndios, cada episódio, invariavelmente, destacava a importância de se preservar a natureza.


O show consistia de três curtas com o segundo bloco denominado “Smokey Bear’s Album” que mostrava os personagens principais quando crianças ao estilo “Os Batutinhas” (Our Gang Comedy). O álbum mostrava como Smokey se transformou no porta-voz do Serviço Florestal dos EUA. Essa parte do programa foi inspirada na vida real de Smokey - o filhote salvo do fogo, que inspirou a abertura do programa. que inspirou a abertura do programa. As outras duas partes mostravam os personagens adultos, metidos em algum tipo de problema do qual Smokey tinha que salvá-los no final.

No final do desenho, Smokey aparecia para fazer um Pronunciamento de Serviço Público/Serviço de Utilidade Pública (PSA) e na seqüência, cenas dos próximos programas. Infelizmente, os direitos do programa foram adquiridos pela Classic Media que lançou alguns episódios em VHS, gravados em modo EP (com som e vídeo terríveis) distribuídos em 1990.



Curiosidades:

  1. Num clássico comercial, Smokey posava como uma mulher linda e sexy que pedia a todos que “Tomem bastante cuidado” quando visitassem a floresta. O comercial termina com Smokey tirando o disfarce e dizendo: “Se você soubesse que era eu, teria me escutado?”.
  2. O Smokey Bear Historical Park (smokeybearpark.com) localizado em Capitan, Novo México (onde o Urso Smokey foi sepultado) apresenta exposições da carreira de Smokey e exibições sobre combate ao fogo e silvicultura.
  3. No México, Smokey é conhecido como "El Oso Fumarola" e sua voz quando filhote ficou a cargo de María Antonieta de las Nieves (A Chiquinha do seriado Chaves).
  4. Smokey faz uma ponta no episódio "Chapéuzinho Diferente" (Red Riding Hoodlum) do Pica-Pau.



Ficha técnica

Título Original: The Smokey Bear Show
Produção: 13/09/1969~05/09/1970
Episódios: 17
Produtora: Rankin-Bass Production
Animação: Toei Animation
Emissora no Brasil: Record

Fontes:
Special Collections: Smokey

Leia Mais...

domingo, 31 de maio de 2015

Superbook

0 comentários


Superbook é um anime produzido incialmente pela Tatsunoko Productions no Japão em conjunto com a CBN - Christian Broadcasting Network dos EUA e, mais recente, apenas pela CBN para exibição e distribuição global.

A série narra os eventos do Novo e Velho Testamentos da Bíblia em seus 52 episódios. Os primeiros 26 episódios foram exibidos de outubro de 1981 a março de 1982. No Japão, foi exibida originalmente pela TV Tokyo, sexta-feira às 19:30h (ep. 01~12), sendo o 13º episódio exibido quarta-feira às 17:30h, do 14º até o 21º segunda-feira às 18:00h e do 22º ao 26º, segunda-feira às 17:55h. Na semana seguinte ao último episódio, estreava "A Casa Voadora" (トンデラハウスの大冒険, 05/04/1982~28/03/1983) contando com 52 episódios, exibidos também segundas, às 17:55h.

Com a conclusão de "A Casa Voadora", Superbook retornaria - no mesmo dia e horário - como Superbook II (パソコントラベル探偵団 Pasokon Toraberu Tanteidan, lit. Personal Computer Travel Detectives) com 26 episódios transmitidos de abril de 1983 a setembro de 1983. A CBN, atualmente está produzindo uma nova série Superbook, totalizando 20 episódios.


A primeira série começa na casa de um garoto chamado Christopher Peeper (Sho Azuka em japonês) que descobre o "Super Livro" - na verdade, a própria Bíblia -, que fala e envia ele, sua amiga Joy (Azusa Yamato) e Gizmo (Zenmaijikake), seu robô relógio de brinquedo, de volta no tempo diretamente aos eventos iniciais do Velho Testamento. Gizmo pode andar e falar, mas somente enquanto a aventura se desenvolve.

No primeiro episódio, Chris e Joy limpavam o sótão para o pai de Chris (um professor universitário um tanto excêntrico), quando notam um velho livro brilhando. As crianças tentam abrir o livro, mas foram incapazes de fazê-lo, não importava quanta força fizessem. O livro, rapidamente, abriu-se sozinho, espalhando uma luz ofuscante por todo o quarto de Chris e começou a falar antes de conduzir as crianças e Gizmo até o tempo do Jadim do Éden para conhecerem a história de Adão e Eva.



Lista de Episódios

1
A história de Adão e Eva
Gênesis, cap. 01~03
2
A história de Caim e Abel
Gênesis, cap. 04
3
A história da arca de Noé
Gênesis, cap. 06~09
4
A história do grande pai
Gênesis, cap. 17, 18, 21 e 22
5
A história da ponte estrangeira
Gênesis, cap. 24
6
A história dos irmãos gêmeos
Gênesis, cap. 25~27
7
A história do Egito
Gênesis, cap. 37, 39~46
8
A história do elenco mágico
Livro do Êxodo, cap. 01~40
9
A história do trompete impressionante
Livro de Josué, cap. 01~06
10
A história dos 300 potes
Livro dos Juízes, cap. 6 e 7
11
A história da força de Hércules
Livro dos Juízes, cap. 13~16
12
A história do estábulo
Evangelho Segundo Mateus, Marcos, Lucas e João
13
A história do milagre de Jesus
Evangelho Segundo Mateus, Marcos, Lucas e João
14
A história da tumba vazia
Evangelho Segundo Mateus, Marcos, Lucas e João
15
A história do filho pródigo
Livro de Rute, cap. 01~04
16
A história da tentação do demônio
Livro de Jó, cap. 01~42
17
A história do homem engolido pela baleia
Livro de Jonas, cap. 01~04
18
A história do rei idiota
Livro de Samuel, cap. 08~13
19
A história de Davi
Livro de Samuel, cap. 16~24
20
A história do rei Salomão
Livro dos Reis 1, cap. 01~10
21
A história do profeta Elias
Livro dos Reis 1, cap. 17~18
22
A história do tanque de fogo
Livro dos Reis 2, cap. 01~05
23
A história da caverna dos leões
Livro de Daniel, cap. 01~06
24
A história das paredes brilhantes do castelo
Livro de Neemias, cap. 01~13
25
A história da bela princesa
Livro de Ester, cap. 01~10
26
A história do fim da Terra
Atos dos Apóstolos, cap. 06~28


Ficha técnica

Título original: アニメ 親子劇場 (Anime Oyako Gekijō, lit. Teatro Animado para Pais e Filhos)
Produção: 01/101981~29/03/1982 (SuperBook I) // 04/04/1983~26/09/1983 (SuperBook II)
Episódios: SuperBook I (26) + SuperBook II (26)
Produtora: Tatsunoko
Emissoras no Brasil: Record, Rede Vida

Fontes:
Wikipedia (en)
Wikipedia (jp)
ohaYO! 
Venda
Leia Mais...

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Speed Racer X

4 comentários


Finalmente, em 1996, após o fracasso de The New Adventures of Speed Racer (1993) animado por Fred Wolf - produtora de James Bond Jr. e As Tartarugas Ninja -, a Tatsunoko recebeu o sinal verde para produzir sozinha seu próprio remake de Mach GOGOGO (マッハGoGoGo). Grande parte da equipe que trabalhou na série era iniciante no universo de Speed Racer, embora certamente não fossem novatos na indústria da animação. Incluíam os Planejadores da Série Koko Narushima e Mitsutoshi Tokuyama, os Designers Mecânicos Satoshi Horii e Hiroshi Ogawa, e o Compositor Michiru Oshima. Para certificar que eles lidariam apropriadamente com os aspectos que envolviam as corridas, a Tatsunoko chegou a contratar um piloto profissional – Masahiro Hasemi – como Conselheiro Técnico. Masahiro foi campeão da Fórmula 2 Japonesa em 1980, participou uma única vez da F-1 no Grande Prêmio de Kojima/1976 e venceu as “24 Horas de Daytona” (atual Rolex 24 at Daytona) em 1992 – os brasileiros Raul Boesel e Christian Fittipaldi, venceram a mesma prova, respectivamente em 1988 e 2004.


Hasemi se aposentou em 2001 e hoje administra a Hasemi Sports - equipe de corrida Super GT.

Havia até alguns membros da equipe que trabalhou na série original à disposição para emprestarem seus talentos na elaboração da nova série. Entre eles estavam Hiroshi Sasagawa, retornando ao papel de Diretor Chefe que ele habilmente conduziu anteriormente. Unindo-se a ele estava Masami Suda que foi o Diretor de Animação da versão de 1967, mas na nova série ficou encarregado dos Character Designers, baseados nos personagens criados por Ippei Kuri. Suda chegou até mesmo a participar como Diretor de Animação convidado em alguns episódios da série.

Estreando na TV Tokyo em 9 de Janeiro de 1997, o novo Speed Racer focava nas aventuras do jovem Go Hibiki. Apesar de ter um nome ligeiramente diferente do original Go Mifune, os dois personagens eram muito parecidos; pilotos jovens e ousados que esperavam se tornar os melhores do mundo. A família de Go Hibiki era formada por sua mãe, Misuzu Hibiki, e seu pai, Daisuke Hibiki. Daisuke era o chefe da Hibiki Motors e o criador do fantástico carro de corrida: o Mach.


Uma vez que o irmão mais velho de Go, Kenichi, aparentemente morreu durante os testes do Mach muitos anos atrás, Daisuke aperfeiçoou o carro adicionando equipamentos especiais que ele batizou de “Safety Seven”, cada um deles pode ser ativado ao pressionar um botão no volante do carro. A maioria dos equipamentos consistia de versões atualizadas das engenhocas encontradas no Mach original de 1967 e incluíam:

Botão A – Aero Jacks

Substituindo os macacos hidráulicos do original estava um conjunto de motores a jato que podiam ejetar o carro. Com a ajuda de pequenas asas que apareciam do corpo do carro, os Aero Jacks permitiam que o Mach voasse pequenas distâncias.


Botão B – Balloon Tires

Para uso em terrenos acidentados, os pneus do Mach expandiam a um tamanho gigantesco permitindo que o carro viajasse off-road (deserto) de forma segura, da mesma forma que um SUV: Veículo utilitário esportivo (conhecido como SUV, do inglês: "Sport Utility Vehicle") é um veículo semelhante a uma camioneta, normalmente equipado com tração nas quatro rodas para andar sobre todos os tipos de terreno (on- e off-road).

Botão C – Cutter Blade

Substituindo as serras elétricas da série original estavam um par de serras-laser que ficavam posicionadas nas extremidades de braços altamente manobráveis.



Botão D – Defense Guard

Assim como na série original, envolve a cabine do Mach com um escudo sólido.

Botão E – Emergency Wire

O único equipamento totalmente original, substituindo os Evening Eye (Faróis Dianteiros) da versão de 1967. O Emergency Wire disparava do pára-choque do Mach um gancho atado a um potente cabo. Com o gancho o Mach podia retrair o cabo como um guincho.

Botão F – Fish Diver

Pressionar este botão, convertia o Mach de um carro padrão num pequeno submarino. Graças às hélices duplas que surgiam da traseira do carro, o Mach viajava submerso seguramente.

Botão G – Gallant

Uma pequena máquina voadora controlada por controle remoto muito ao estilo do pombo robô Gizmo da série original. O Gallant podia ser usado para ajudar na navegação, bem como coletar dados em outros carros numa corrida.

O Mach 5 original.


Quando o novo Speed Racer estreou, o foco principal eram os esforços de Go em vencer a Corrida da Batalha Mundial (Earth Grand Prix), uma série de difíceis corridas que o levaram a todo tipo de locais exóticos ao redor do mundo. Durante essas corridas, ele encarava oponentes que dirigiam seus próprios “carros de batalha”, pilotos que estavam equipados com uma variedade de diferentes equipamentos que eles utilizavam para tentar forçar os outros a abandonarem a corrida. Os principais rivais de Go durante essas corridas eram o piloto playboy Jetson; o arrogante Crasher Kid; e Cecile e Mikhail, membros da Equipe Exelion. Sr. Bolboa, o chefe da Exelion, queria que eles vencessem a Batalha Mundial e descobrissem os segredos do Mach, particularmente sobre o misterioso Mirage Shoot. O Mirage Shoot, em certas circunstâncias, permitia que o Mach viajasse em velocidades inacreditáveis.

Aparecendo também, frequentemente, estava o misterioso mascarado, Corredor X. Como isso já não é surpresa para ninguém, o Corredor X era na verdade Kenichi Hibiki, que sobreviveu ao acidente que deveria ter lhe matado, provocado, em parte, pela potência do Mirage Shoot.

Os novos personagens.

Acompanhando Go em suas viagens mundiais estavam Takumi Tateishi, o principal mecânico do Mach e Mai Kazami, uma repórter que cobria o circuito de corridas. Ao invés de dar a Go um irmão caçula, esse papel ficou para o irmão mais novo de Mai, Wataru. Quando a série teve início, Wataru não tinha o esperado parceiro primata. Isso mudou no episódio 20 da série, quando a Corrida da Batalha Mundial levou nossos heróis à África, onde Wataru tomaria conta de um jovem gorila africano chamado Rocky, convenientemente vestido com um macacão vermelho e chapéu listrado.

Wataru e sua irmã Mai.

A nova versão do Speed Racer tentou apelar não apenas ao público mais jovem mas também aos colegiais. Como resultado, várias subtramas envolvendo a Equipe Exelion, Corredor X e o Mirage Shot eram desenvolvidas num ritmo mais lento, desenvolvendo-se ao longo do tempo, enquanto o foco principal da ação estava nas desafiadoras corridas que Go participava. Em sintonia com esse estilo, a música que Michiru Oshima criou para a série variava de trechos mais lentos ao estilo jazz a músicas de corrida num ritmo mais rápido, com todo tipo de música no meio.


A série teve um bom patrocínio, em particular da companhia de música Nippon Columbia e a fabricante de brinquedos Tomy. Apesar disso, a audiência do show não foi tão boa quanto se esperava. Embora popular entre o público mais jovem, a série não conseguiu atrair um público mais velho. Num esforço para contornar essa situação, foi decidido levar Speed Racer para uma direção diferente. O enredo da Batalha Mundial  foi rapidamente resolvido no episódio 21, com Go Hibiki vencendo o campeonato, naturalmente. Na semana seguinte, a série mudou para um novo dia e um horário mais cedo que podiam ajudar a atrair mais telespectadores do ensino fundamental que compunham a maioria da platéia. A partir desse episódio, a premissa da série mudou radicalmente. Foram-se as estórias de corrida e personagens como Jetson e a Equipe Exelion. No lugar, descobriu-se que quando o Mach se propulsionava até seus limites e viajava a 555Km/h, o carro entrava no Mirage Shoot, que agora permitia que se viajasse no tempo e espaço para qualquer lugar e data no mundo. Aparentemente, os filmes De Volta para o Futuro (Back to the Future) faziam tanto sucesso no Japão quanto na América.

Independentemente disso, essa habilidade de viajar no tempo levou nossos heróis ao ano 2555, onde descobriram que o mundo estava sendo controlado por Handler, um maligno alienígena de pele azul. A única coisa que Handler precisava para assegurar sua dominação do mundo era a Roda de Ezekiel, uma fonte lendária de poder que saltava aleatoriamente através do tempo. Em pouco tempo, Go, Mai, Wataru, Rocky e Takumi decidiram usar o Mach para viajar através da história afim de manter a Roda de Ezekiel a salvo das garras de Handler e seus capangas.

Handler

Infelizmente, a mudança não conseguiu atrair mais audiência e a série foi cancelada. Felizmente, a Tatsunoko soube com antecedência que a série caminhava para o fim, assim o estúdio foi capaz de dar um final a série. Quando o 34º e último episódio foi ao ar em 24 de setembro de 1997, Go usou o Mach para invadir a fortaleza de Handler e derrotar o vilão de uma vez por todas.

Não surpreendentemente, a Speed Racer Enterprises tratou de lançar rapidamente o novo Speed Racer nos EUA. Quando proposta pela primeira vez em 1998, a nova série foi rebatizada Speed Racer Y2K. A Speed Racer Enterprises usou o terceiro episódio do novo Mach GOGOGO para produzir um piloto para Speed Racer Racer Y2K, intitulado The Silver Phantom. Esse piloto teve sua estréia mundial diante de um salão lotado na San Diego Comic Con International de 1998. Infelizmente, apesar da boa recepção que a série teve durante a convenção, a Speed Racer Enterprises não conseguiu vender a série. Mach GOGOGO permaneceu inédito na América até 2002, quando a Speed Racer Enterprises fechou um acordo com a DiC Entertainment para editar e dublar a série para transmissão no canal a cabo Nickelodeon.

Agora batizada de Speed Racer X, a nova série estreou no Nickelodeon em 12 de agosto de 2002, como parte de um bloco de programas de ação intitulado “Slam”. Mas, a Nickelodeon só exibiu alguns episódios antes de cancelar abruptamente toda linha “Slam”, incluindo Speed Racer X. Como se isso não fosse o bastante, o acordo entre a Speed Racer Enterprises e a DiC desmoronou, levando a DiC a processar a SRE por fraude e quebra de contrato. Por causa da batalha entre as duas empresas sobre a posse de Speed Racer X, apenas 13 episódios da série foram produzidos, e é provável que mais nenhum seja visto. No Brasil, o desenho foi exibido no Cartoon Network com o título de As Novas Aventuras de Speed Racer.

Em 2006, Speed Racer ganhou outro remake – episódios curtos de 7 minutos – chamado Speed Racer Lives, uma série de “webisodes” em Flash que foram lançados on-line pelo website da companhia de brinquedos Art Asylum. Naquela época, a Art Asylum teve a licença para produzir uma série de brinquedos do Speed Racer, através dos quais a companhia lançou algumas versões do Mach 5 e do Estrela Cadente (Shooting Star) para as prateleiras das lojas de brinquedos. Para criar uma linha de brinquedos maior, a Art Asylum pretendia expandir o universo de Speed, Trixie e o resto além do que foi visto nos 52 episódios originais. Eles trabalharam com a SRE para desenvolver um conceito que trouxe os personagens de Speed Racer até o presente, mostrando o que aconteceu a eles após o término da série.

Speed, Clutch, Zequinha, Gorducho, Nitro, Vortex, Corredor X, Velocity e Speed Junior.


O novo Speed Racer Lives focava sua atenção no casamento de Speed e Trixie, seus filhos gêmeos, Speed Junior e a jovem Velocity, e os amigos das crianças. Outros personagens clássicos de Speed Racer também apareceram, incluindo Corredor X, um mais velho mas ainda animado Pops Racer; o adulto Gorducho, que agora trabalha como mecânico e Zequinha que de alguma forma mudou de chimpanzé para gorila. Seguindo a tradição da família, os filhos de Speed entraram agora no negócio das corridas, com Velocity dirigindo o Mach 9 e Speed Junior nos volantes do Mach 10. E, como sempre, o problema vinha em seguida.

Três curtas da série foram produzidos, apresentando o retorno de Cruncher Block (o inventor do Carro Mamute na série de 1966) utilizando uma gangue de ciborgues malignos para vencer as corridas. O último episódio terminou com um gancho onde os capangas de Cruncher sequestraram Pops Racer numa tentativa de forçar a família Racer a entregar os planos do motor GRX. O motor apareceu nos episódios 20 e 21 da série clássica “O carro mais rápido da Terra”, mas sua potência era tão grande que fazia seus condutores desmaiarem. A esperança era que a série chamaria atenção o suficiente para continuar, permitindo assim que a Art Asylum produzisse brinquedos baseados nos novos personagens e veículos. Apesar da melhor das intenções, a recepção à Speed Racer Lives foi morna, e os planos de expandir a série foram arquivados.

Ficha técnica

Título original: マッハGoGoGo / Mach Go Go Go (1997)
Produção: 09/01/1997~24/09/1997
Exibição: TV Tokyo, ep. 01~21 (quinta-feira, 19:00 às 19:30); ep 22~34 (quarta-feira, 18:30 às 19:00)
Audiência: 5,8% (maior), 2,7% (menor), 4,6% (média)
Episódios: 34
Produtora: Tatsunoko Prodution
Emissora no Brasil: Cartoon Network

Fontes:
Sci Fi Japan
Heaven Spot
Home-Aki
Ani Search 
Leia Mais...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Se meu Fusca Falasse: A Série

0 comentários

Se meu Fusca Falasse (Herbie, the Love Bug) é uma sitcom de curta duração que foi exibida na CBS em 1982. A série é baseada na bem sucedida série de filmes da Disney, estrelando Herbie, um Wolksvagen Fusca com mente própria. Foi cancelada após cinco episódios e pelos próximos quinze anos, marcou a última aparição de Herbie na televisão. Ele retornaria à tv na nova versão de "Se Meu Fusca Falasse" (The Love Bug, 1997).

O ator Dean Jones, que apareceu em dois dos filmes (Se Meu Fusca Falasse, 1968 e Herbie – O Fusca Enamorado/Um Fusca em Monte Carlo, 1977), reprisa seu papel de Jim Douglas, o dono original de Herbie que agora trabalha como instrutor numa escola de direção. Ele e Herbie se deparam com um assalto a banco em andamento. Eles conseguem impedir o crime e resgatam uma jovem divorciada, chamada Susan MacLane (Patrícia Harty), que trabalha no banco e é mãe de três filhos: Julie (Claudia Wells), Robbie (Douglas Emerson) e Matthew (Nicky Katt). Jim e Susan logo se apaixonam, muito a contragosto do ex-namorado dela Randy Bigelow (Larry Linville).


O foco do programa são as tentativas de Randy para separá-los e reconquistar Susan, contando com a ajuda de sua mãe, Sra Bigelow, a proprietária do "Valley Basin Savings Bank". Mas, os esforços deles são em vão: Jim e Susan se casam no penúltimo episódio da série, transmitido em 7 de abril de 1982. Dean Jones canta o tema “Herbie, My Best Friend”.


Ficha técnica

Título original: Herbie, the Love Bug
Produção: 17/03/1982~14/04/1982
Episódios: 05
Produtora: Walt Disney Productions
Elenco: Dean Jones (Jim Douglas), Patricia Harty (Susan McLane), Claudia Wells ( Julie McLane), Nicky Katt (Martin McLane), Douglas Emerson (Robbie McLane), Larry Linville (Rodney Bigelow), Natalie Cole (Mrs. Bigelow), Richard Paul (Bo Phillips).

Fontes:
Wikipédia (en)
TERRACE, Vincent. Encyclopedia of Television Shows, 1925 through 2007. 3502 - Herbie, the Love Bug, pag. 667.
Leia Mais...
 
Copyright 2011 @ Blog do Ranger Sombra!
Design by Wordpress Manual | Bloggerized by Free Blogger Template and Blog Teacher | Powered by Blogger